Que moralidade é essa, que nos impede de amar, nos impede de nos declarar, de nos expor ao ridículo?
Que imoralidade é essa, que nos mantém em cárcere daquilo que não somos?
Que banalidade é essa que nos empurra ao falso moralismo?
Que falta de vontade de fazer o que temos vontade...
Sair gritando na chuva o quanto é bom viver, fazer uma serenata de amor em baixo de uma janela de madrugada, ler poemas no meio da rua pra todo mundo ouvir, espalhar a “paz, amor e sexo” por aí.
Essa vontade que se espreme dentro do peito, essa moralidade que nos poda fazendo que sejamos o que o outro quer, e não o que somos de verdade.
É tão feio assim ser você mesmo?
O que você esconde além das gargalhadas?
Em que você se transforma quando não tem ninguém olhando?
Como você se toca quando tem vontade?
Ser a gente mesmo custa caro, é um preço que poucos tem peito pra pagar, poucos se enchem dessa coragem para assumir seu verdadeiro EU, muitos se transformam pelas costas, se distraem e se escondem de quem são.
Poucos vivem intensamente, a maioria veio ao mundo só a passeio.
Nossa linda, mto bom. Realmente, é sufocante não poder ser vc mesmo porque tem que corresponder às expectativas alheias. Adorei a parte de espalhar o amor, sexo e a paz rsrsrs...
ResponderExcluirVc deve curtir o Legião Urbana, não? As letras do Renato Russo são bem seu estilo, intenso e profundo. C é 10!